sábado, 10 de março de 2012

O problema é sempre a balança



E como muitos esperavam, Adriano aprontou mais uma das suas e foi afastado dos próximos dois jogos do Corinthians pelo técnico Tite.

Segundo informações de bastidores, como sempre, a culpa foi da balança. Adriano teria se negado a subir na balança para pesagem rotineira. A deixa do jogador foi simples e direta: "Não vou subir na balança porque eu sou o Adriano".

O preparador físico Fabio Mahseredjian ainda insistiu e Adriano manteve-se irredutível.

A informação sobre a recusa de subir na balança chegou a Tite que, imediatamente, barrou o atacante do jogo contra o Guarani, no Paulistão, e contra o Cruz Azul do México, pela Libertadores.

A briga foi feia. Tite atrasou em uma hora para a coletiva de imprensa e, visivelmente, alterado declarou que o Corinthians é maior que qualquer jogador.

A confusão com o atacante já estava para explodir logo cedo quando Adriano, em entrevista para a Rede Globo, disse estar chateado por não ter sido escalado para os jogos da Libertadores. Tite não gostou.

Corinthians e sua comissão técnica tiveram paciência de sobra com as falhas de Adriano. O atacante foi perdoado e apoiado diversas vezes e, mesmo com todo aparato dispensado, não conseguiu render o esperado.

Sua grande chance tinha sido no clássico contra o Santos. Não rendeu, embora toda equipe tenha jogado mal.

Poupado na partida contra o Nacional do Paraguai na última quarta-feira, Adriano estava escalado como titular para o jogo deste sábado. Com a confusão perdeu a titularidade e, quiçá, um espaço no time.

Evidentemente o atacante não tem correspondido às expectativas. E, aparentemente, desistiu de ser o Imperador de outrora.

Provavelmente, forçará uma saída do clube e seu destino deve ser o Flamengo, seu time de coração que, com a saída do técnico Wanderley Luxemburgo, deve abrir as portas para seu retorno.

Ao Corinthians fica a lição de que nem todos são como o Fenômeno e que o problema da balança nem sempre é tão fácil de superar.

sexta-feira, 9 de março de 2012

A arte de lutar bem



Em tempos onde esportes consagrados como o boxe perdem espaço, o MMA ganha adeptos e seguidores. E não é a toa. O Brasil é a grande referência no esporte e, como tal, gera heróis e anti-heróis.

Com Anderson Silva a coisa é diferente. Ídolo inconstestável, é admirado pelo caráter, retidão e, claro, pela forma sensacional como conquista vitórias inesquecíveis no octógono.

No próximo dia 16 de março parte desta história será apresentada nos cinemas com a chegada de "Como água", filme que mostra a preparação de "Spider" para a luta em  que derrotou seu maior rival, o americano Chael Sonnen, em agosto de 2010. 

Anderson Silva conseguiu bateu o americano quando ninguém esperava. Após domínio de Sonnen nos primeiros cinco rounds, Spider conseguiu uma finalização inacreditável contra o arquirrival.

Spider e Sonnen devem se reencontrar novamente na defesa do título dos peso-médios, em luta programada para o Brasil, em junho deste ano.

Até lá, bastará aos fãs acompanhar as provocações do americano e admirar a virada pra lá emocionante de Spider nos cinemas. É pagar pra ver. Afinal, à la capitão Nascimento sabemos que "nunca serão. Jamais serão".

Veja o trailer:




quinta-feira, 8 de março de 2012

Ao Deus do saibro um espaço no hall dos imortais do tênis



Durante alguns anos o tenista Gustavo Kuerten conquistou os corações de brasileiros e estrangeiros ao dominar com alegria e genialidade as quadras de tênis do mundo.

O 'manezinho da ilha' fez dos brasileiros grandes entendidos em um esporte que não é nosso, graças à imensa falta de ídolos desde que Senna nos deixou.

Trouxe a nosso tão cansado e sofrido povo o orgulho de ser brasileiro, mostrando que mesmo quando tudo conspira contra é possível se superar e conquistar um lugar no topo do mundo.

Durante 43 longas semanas nos tornamos número um do ranking junto com ele. Acompanhamos embasbacados o ir e vira da bolinha batendo na raquete torcendo por cada ponto como se fosse um gol.

E como foi lindo – e emocionante - ver aquele menino de sorriso largo se tornar o rei de Roland Garros não uma, mas três vezes. 

Mas sonhos bons terminam cedo. Uma lesão tirou das quadras, precocemente, uma de nossas maiores alegrias. Mas não tem problema não. O 'manezinho da ilha' tinha crédito de sobra e teve, como todos os grandes deuses do esporte, pode sair de cena de cabeça erguida deixando em nossa memória momentos inigualáveis.

E hoje o mundo reconheceu seu papel no Olimpo do tênis. Guga é o segundo brasileiro a entrar para o Hall da Fama do tênis. 

Merecido hoje o menino de sorriso largo chorou. Não de tristeza, mas de saudades do tempo em que entrar na quadra era sua maior brincadeira.